O final de semana, entre os dias 26 e 27 de agosto, entrou para a história como um marco esportivo que ultrapassou as fronteiras tradicionais. A Copa Betim Open de Judô, realizada no prestigiado Ginásio Poliesportivo Divino Braga, não somente quebrou recordes com mais de 1.200 participantes, mas também foi um testemunho vivo da união e diversidade que compõem o judô brasileiro.
Promovida pelo Judô Águia Branca, em parceria com a Federação Mineira de Judô e o apoio crucial da Prefeitura Municipal de Betim, essa competição ganhou vida e foi além dos combates no tatame. Ela se transformou em um símbolo do poder unificador do esporte, congregando atletas de todas as faixas etárias e categorias.
Uma adição notável neste ano foi a introdução do Circuito Brasil de Judô Inclusivo, uma iniciativa marcante da Associação Brasileira de Judô Inclusivo (ABJI). Esse circuito não só reconheceu habilidades atléticas notáveis, mas também destacou o compromisso do judô com a inclusão. Desde atletas Paralímpicos e Surdolímpicos até representantes dos Special Olympics, todos se encontraram no tatame, transformando-o em um espaço de igualdade e superação.
Além disso, a competição contou com a classe dos veteranos, cujo desempenho contribuiu para o ranking nacional, além de contar com as classes que foram do Sub 11 ao Sênior, enriquecendo ainda mais a diversidade dos talentos presentes. O resultado geral da competição apontou o Minas Tênis Clube de Belo Horizonte como campeão, somando impressionantes 542 pontos, seguido pelo Judô Ramacrisna/Tatame Cidadão de Betim com 266 pontos, e o Vikings Judô de Contagem, com 261 pontos.
No âmbito do festival, o Projeto Viva o Esporte/Ramacrisna de Betim conquistou o primeiro lugar com 91 pontos, seguido pelo Vikings Judô de Contagem, que obteve 81 pontos, e a Judocon Barroca de Belo Horizonte, com 41 pontos.
A Copa Betim Open de Judô não se limitou às categorias convencionais. Desde jovens talentos até atletas experientes, todos tiveram a oportunidade de demonstrar suas habilidades no torneio. O evento acolheu tanto veteranos quanto iniciantes, impulsionando o crescimento do judô em todas as idades.
Para encerrar este megaevento com destaque, o Festival Educativo reuniu os jovens judocas das categorias Sub 5 ao Sub 11 com mais de 500 judoquinhas participando.
Nessa trajetória esportiva, clubes, academias e escolas desempenharam papéis essenciais. A diversidade dos participantes refletiu a resiliência do judô como estilo de vida e esporte. Mais que uma simples competição, a Copa Betim Open de Judô representa um esforço conjunto em direção à excelência esportiva e a construção de um futuro verdadeiramente inclusivo.
Esse evento não só celebra o esporte em si, mas também a força da união e inclusão que ele simboliza. O judô transcende o tatame, tornando-se um caminho para superação e para a construção de um mundo melhor através do comprometimento e da paixão.
Fotos crédito: Erica Lopes.